segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Escritor por acaso

  "…o melhor amor é aquele que acorda a alma
e nos faz querer mais,
que coloca fogo em nossos corações
e traz paz as nossas vidas,
foi isso que você fez comigo
e era isso que eu queria ter feito com você pra sempre…"
(Diário de uma paixão)

    Nicholas Paks é um dos romancistas mais lidos nos EUA e também no Brasil. Ele é autor de romances famosos que geram grandes campeões de bilheteria dos cinemas como, "Diarios de uma paixão", "Um amor para recordar", "Querido John" e "Noites de tormenta"
     O autor que é hoje fenômeno de vendas nos EUA e Brasil, começou a escrever quase por acaso, tudo começou com uma contusão no primeiro ano de faculdade, sem mais nada para fazer  decide escrever um livro.
   O livro foi um fracasso, assim como seu segundo livro, porém esses foram apenas o prelúdio para um grande sucesso, 9 anos depois Nicholas escreve "Diário de uma Paixão"  .
    Após seu primeiro sucesso editorial ele escreveu  varios Best-Sellers internacionais. Seis de seus romances foram parar nas telas de cinemas. 
   Segundo autor muitas de suas obras basearam-se em fatos de que ocorreram em sua familia, como por exemplo o livro "Uma carta de amor"  que foi escrito baseado na historia de seu pai depois que sua mãe morreu.
  
Obras já publicadas:



A Walk To Remember- Um momento para recordar
At First Sight
Dear John - Querido John,
Massage In A Bottle - As palavras que nunca te direi
Nights In Rodanthe - Noites de Tormenta
Safe Heaven
Three Weeks With My Brother
The Choice
The Guardian
The Last Song - A Melodia do Adeus
The Lucky One - Um Homem com Sorte
The Notebook - Diário de uma Paixão
The Rescue
The Wedding
True Believer - O Milagre
Wokini





A minha opinião:
  
  Gosto muito das obras de Nicholas Sparks, por que mostra a perspectiva masculina de uma historia de amor.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Entre a Historia e a Filosofia

     "Por vezes, achava-se tão estranha que se perguntava se não seria disforme de nascença. A sua mãe tinha-lhe falado num parto difícil. Mas seria possível o nascimento determinar, de fato, a figura de cada um?
      Não era estranho que ela não soubesse quem era? Não era absurdo não poder  decidir nada quanto à sua figura?
     Tinha simplesmente nascido consigo. Podia escolher os seus amigos, mas não se escolhera a si mesma. Nunca tinha decidido que queria ser um ser humano... "  O Mundo de Sofia

      O Mundo de Sofia  é um romance escrito por Jostein Gaarder, publicado em 1991. O livro foi escrito originalmente em norueguês, mas já foi traduzido para mais de 50 línguas, teve sua primeira edição em português em 1995, que atualmente se encontra em sua 70ª reimpressão. Somente na Alemanha foram vendidos 3 milhões de cópias.
     Sofia Amundsen é uma garota de quatorze anos que vivi na Noruega de 1990. Ela mora com sua mãe, o seu gato Sherekan, seu peixe-dourado e uma tartaruga. Seu pai apesar de não aparecer no livro é sempre comentado por algum personagem, principalmente pela mãe de Sofia e a propria Sofia, segundo o livro ele é capitão de um navio petroleiro e por isso fica a maior parte do ano fora.
    Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia começa a receber bilhetes e cartões postais um tanto estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece. A partir de então, ela passa a receber gradativamente um curso de filosofia por correspondência.
    O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.
    Misturado às lições filosóficas, há um enredo normal semelhante a um romance para adolescentes. Tudo isso vem acompanhado de acontecimentos que parecem cientificamente impossíveis, como conseguir ver a própria imagem no espelho piscar com os dois olhos ou ver de verdade Sócrates e Platão. Por ser um livro baseado em filosofia, entretanto, promete (e cumpre) explicar tudo no final.

    Minha Opinião:

   O Mundo de Sofia é uma obra formidavel pois mistura filosofia e ficção. Para quem se dedicar a obra deve prosseguir com calma, apesar do enredo possuir uma liguagem simples e ser desprovida de elementos que possa complicar a mente do leitor, é necessario ter uma mente limpa para assim se aventurar no assunto e compreeder o que é lido. 

     A obra nos permiti viajar pelo tempo, não apenas o tempo que regi nossas vidas, e sim o tempo filosofico, o tempo dos pensamentos. O livro leva o leitor a uma reflexão sobre a exitencia humana sobre um aspecto filosofico, "Quem somos" "De onde vem o mundo" ...
    O Mundo de Sofia é um romance que dificilmente queremos nos separar, ele retrata com maestria nossa existecia. E eu recomendo para aqueles que querem ver o mundo com os olhos de filosofos de todos os tempos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Saga crepusculo: O Que pensar do vampiro que brilha ao sol

  
   Os livros da serie Crepúsculo já venderam cerca de 100 milhões de copias, com traduções em 37 linguas diferentes para 50 paises.
    Como muitos já sabem a saga conta a historia de Bella e do vampiro Edward ( que supostamente bilha na luz do sol).
     Apesar do estouro de vendas, existe um divergência de ideias sobre conteúdo da mesma. Certos leitores afirmam que a serie é ridícula, outros já afirmam que Bella ( a protagonista) é o "cancêr" que faz Crepúsculo render menos que poderia, existem também aquelas fãs que praticamente adoraram tanto o livro como o filme.
      Realmente existe varias ideias de um mesmo livro. Acredito eu, que cada critica feita, possui de certa forma uma base de verdade. Muitas Fãs dizem que o livro é maravilhoso e perfeito, até certo ponto elas possuem razão, a obra possui o romantismo necessário ( ou até mais que o necessário) para atrair as adolescentes - que é o seu publico alvo - mas não considero ela ( a obra)  perfeita, nada é perfeito.
     O livro é narrado em primeira pessoa ( narradora é Bella ) isso causa certos transtornos durante a leitura, o modo como é narrado revela uma certa superficialidade nos relatos, como se o sentimento  da narradora fosse forçado, eu concordo com alguns leitores que dizem que sem Bella a obra seria melhor.
     É preciso também dizer que existem certas partes que eu considero ridículas ( perdoe-me as fãs ) como o fato de os vampiros brilharem a luz do sol - fui muito criativo, porém ridículo.
     Outro ponto importante para ser destacado é a parte vampiristica da obra. Edward - o vampiro - é o tipo de personificação de o homem ideal para a maioria das mulheres ( não incluindo-me) é este personagem que salva a historia, mas é preciso afirmar que ouve falhas na construção do personagem.
     Eu acredito que a autora poderia ter elaborado mais a historia, eliminado certos exageros,  poderia ter levado o rumo do enredo um pouco mais além do que o romance de Bella e Edward.
     Mesmo com todas essas falhas a autora acertou em um ponto, o perigo e a paixão é uma união bem atraente para muitas leitoras.
      Minhas palavras finais são: eu não gostei do livro, devido todos os fatos descritos acima ( e mais um pouco), mas a quem goste, por todos os motivos que lhes cabem a cabeça, cada pessoa é diferente da outra e assim também é seus gostos, cabe a nos aceitar o que pensam.
     *Priscila G. P*

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Gincana Literária 2011


  O Blog  Paraiso da Leitura  esta uma promoção imperdivel.
   Seram varios desafios por mês e no final quem acumular mais pontos levara para casa premios inscriveis.
   O Blog reunio um kit com parceria com autores e editoras para ajudar a divulgar escritores brasileiros.
    Então incentive essa ideia, participe. Alem de colaborar com o projeto de divulgação, você leva para casa premios imperdiveis.
    Entre no link do blog Paraiso da Leitura  e leia as instruções, por que nem eu perco essa...
     http://paraisodaleitura.blogspot.com/2011/02/gincana-literaria-2011.html

Os Suspiros de Clarice Lispector

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
    
    Dedico este post a Clarice Lispector, a maior autora de todos os tempos...

   Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade de Recife, onde passou a maior parte da sua infância.
   Em Dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto de um Coração Selvagem, escrito aos 19 anos, a obra apresenta Joana como protagonista que narra sua historia em dois momentos: a infância e o começo da vida adulta.
   Muitos críticos da época se surpreenderam com o romance de Clarice seja pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, seja pelo estilo solto, elíptico e fragmentário. Este estilo de escrita se tornou marca característica da autora, como pode ser observado em seus trabalhos subsequentes.
   Embora tenha se formado em direito, Clarice Lispector nunca advogou, sobrevivendo basicamente do jornalismo e, acessoriamente dos trabalhos de tradução. Ela foi colunista do Jornal do Brasil, do correio da manhã e diario da noite.
   As colunas, que foram publicadas entre as décadas de 60 e 70, eram destinadas ao público feminino, e abordavam assuntos como dicas de beleza, moda e comportamento. Em meados de 1970, Lispector começou a trabalhar no livro Um sopro de vida: pulsações, publicado postumamente. Este livro consiste de uma série de diálogos entre o "autor" e sua criação, Angela Pralini, personagem cujo nome foi emprestado de outro personagem de um conto publicado em Onde estivestes de noite. Esta abordagem fragmentada foi novamente utilizada no seu penúltimo e, talvez, mais famoso romance, A hora da estrela. No romance, Clarice conta a história de Macabéa, uma datilógrafa criada no estado de Alagoas que migra para o Rio de Janeiro e vai morar em uma pensão, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. O livro descreve a pobreza e a marginalização no Brasil, temática que pouco aparece ao longo da sua obra. A história de Macabéa foi publicada poucos meses antes da morte de Clarice.
  (Clarice Lispector Nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 - na Ucrania - e morreu em 9 de Dezembro de 1977 aos 56 - no Rio de Janeiro)

Minha Opinião:
   Os Livros de Clarice Lispector são envolventes. Ao ler uma de suas obras você não só ve o cenario, mas sim sente cada sentimento que a autora provavelmente também sentiu ao escrever.
   Todas as obras da autora apresentam um carater introspectivo, é também possivel observar em suas obras um tipo de jogo de emoções.  Fiquei deslumbrada, de como é possivel visualizar sua propria personalidade nos livros em que escreveu, e confesso que me indentifiquei  com eles.
    Em "A hora da estrela"  o triste fim de Macabéa me deixou impressionadissima. Noto como Clarice Lispector era um genio na arte de escrever, sabendo organizar seus sentimentos e reproduzi-los no papel, Ela é realmente um exemplo para as gerações de escritores desse e de outros paises.
   Posso lhes dizer que Clarice Lispector é minha autora predileta e eu recomendo a todos os leitores.
           Priscila G. P

Obras da autora:

Romances:
Perto do Coração Selvagem (1943);
O Lustre (1946)
A Cidade Sitiada (1949)
A Maçã no Escuro (1961)
A Paixão segundo G.H. (1964)
Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres (1969)
Água Viva (1973)

 Um Sopro de Vida - Pulsações (1978)

Novela:
A hora da estrela (1977)

Contos:
Alguns contos (1952)
Laços de família (1960)
A legião estrangeira (1964)
Felicidade clandestina (1971)
A imitação da rosa (1973)
A via crucis do corpo (1974)
Onde estivestes de noite? (1974)
A bela e a fera (1979)


Crônicas:
Visão do esplendor - Impressões leves  (1975)
Para não esquecer (1978) -
contos inicialmente publicados em Laços de família.A descoberta do mundo (1984)

Literatura  infantil:
O mistério do coelho pensante (1967) - Escrito em inglês e traduzido por Clarice
A mulher que matou os peixes (1968)
A vida íntima de Laura (1974)
Quase de verdade (1978)
Como nasceram as estrelas (1987)


Antologias:
Seleta de Clarice Lispector (1975) - Organização de Renato Cordeiro Gomes
Clarice Lispector (1981) - Organização de Benjamin Abdala Jr. e Samira Y. Campedelli

O primeiro beijo & outros contos, de Clarice Lispector (1991)
Os melhores contos de Clarice Lispector (2001) -
Organização de Walnice N. Galvão

Aprendendo a viver (2004)

Clarice Lispector ainda possui muitos de seus livros reproduzidos em filmes, novelas e peças teatrais.
   
P.S. A todos os leitores que querem conhecer um pouco mais de Clarice entre no site http://www.claricelispector.com.br/



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Um jovem sonhador de cabelos louros

"Levei muito tempo para compreender de onde viera.
O principezinho, que me fazia milhares de perguntas, não parecia sequer escutar as minhas. Palavras pronunciadas ao acaso e que foram, pouco a pouco, revelando tudo. Assim, quando viu pela primeira vez meu avião (não vou desenhá-lo aqui, é muito complicado para mim), perguntou-me bruscamente: Que coisa é aquela?
Não, é uma coisa. Aquilo voa. É um avião. O meu avião.
Eu estava orgulhoso de lhe comunicar que eu voava. Então ele exclamou:
- Como? Tu caíste do céu?
- Sim, disse eu modestamente.
- Ah ! como é engraçado... " O Pequeno Principe

      O Pequeno Príncipe foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
          Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
        Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.

Minha Opinião:
   Não me envergonho em dizer que, "O Pequeno Principe" foi uma das unicas obras que fizeram rolar lagrimas pelo meu rosto, a qual nunca me canso de ler e reler.
   Apesar de ser um livro voltado para a literatura infantil, e ser aparentemente simples, é na verdade uma obra profunda contendo todos os pensamentos, ideias e filosofias do escritor.
   A obra nos mostra de como os equivocos nas avaliações das coisas e das pessoas a nossa volta nos levam a solidão. E de como nos entregamos as preocupações diarias  nos tornando adultos e esquendo assim da criança que um dia já fomos.

Um pouco sobre o autor:
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry filho do conde e condessa de Foscolombe (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.
Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo jamais foi encontrado.
Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação, a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
O pequeno príncipe (O Principezinho, em Portugal) (1943), romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos, quando fez visitas ao Recife. E para muitos era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Roubando Livros


"Eu não carrego gadanha nem foice.
Só uso um manto preto com capuz quando faz frio.
E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância.
Quer saber a minha verdadeira aparência?
Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo."
 A Menina que Roubava Livros

   A Menina que Roubava Livros é um Romance do escritor australiano Markus Zusak, que foi publicado em 2006, e lançado no Brasil apenas em Março de 2007.
       A história se desenrola na Alemanha, no período nazista. E conta a trajetoria de Liesel Meminger que entre as datas de 1939 a 1943 se depara com a morte três vezes e nas três vezes sai suficientemente viva que acaba surpreendendo essa narradora mórbida, que afeiçoando-se a menina rastreia suas pegadas e decidi assim contar a sua historia em "a menina que roubava livros."
  A Morte conta que havia mantido contato direto com a menina Liesel, em três ocasiões: na morte de seu irmão menor, quando estava para ser adotada; na morte de um piloto aéreo das forças inimigas, na presença de seu melhor amigo, Rudy; e na morte de seus pais, quando a rua em que moravam fora completamente destruída pelos bombardeios da guerra. No início a morte relata como levou a alma do irmão de Liesel, quando eles estavam sendo levados para a adoção, dizendo que ao descer do trem "havia uma alminha em meus braços". Em várias passagens a Morte expressa sua incompreensão referente as diferentes atitudes humanas, indo de um extremo ao outro. Neste momento a Morte também admitiu ter cometido o erro de se distrair, deixando-se levar pela curiosidade da história da Roubadora de Livros.
A obra revela muitas outras partes surpreendentes que remonta ainda mais o quadro dramático da historia.

Minha Opinião:
  A Obra  possui uma linguagem simples, fácil a ao mesmo tempo envolvente abordando toda a natureza humana, de uma maneira que só poderia ser feita pela morte.

  Ao ler o livro senti uma facilidade para manter minha atenção, mantendo-me  atenta e persistente até o final da ultima linha da obra.

Um pouco sobre o autor:
Markus Zusak mais novo de quatro filhos de um austríaco e uma alemã, cresceu ouvindo histórias a respeito da Alemanha Nazista, sobre o bombardeio de Munique e sobre judeus marchando pela pequena cidade alemã de sua mãe. Ele sempre soube que essa era uma história que ele queria contar.
"Nós temos essas imagens das marchas em fila de garotos e dos 'Heil Hitlers' e essa ideia de que todos na Alemanha estavam nisso juntos. Mas ainda haviam crianças rebeldes e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam judeus e outras pessoas em suas casas. Então eis outro lado da Alemanha Nazista", disse Zusak numa entrevista com o The Sydney Morning Herald.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

De volta aos Classicos - Romeu e Julieta

"Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira".  (Romeu e Julieta - William Shakespeare)
   
     Romeu e Julieta é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira do dramaturgo William Shakespeare. É considerada uma das mais belas e trágica historias de amor de todos os tempos.
    O enredo passa-se em Verona, Itália, por volta do ano de 1500.
    A peça conta a trágica historia de amor entre dois jovens de famílias rivais, os Montecchios e os Capuletos. Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos destes poderosos clãs, se apaixonam e decidem lutar por este sentimento.
     Os amantes se conhecem em uma festa promovida pelo líder dos Capuletos, pai da jovem. Romeu, evidentemente, não foi convidado, mas acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das moças presentes no evento, se oculta sob um engenhoso disfarce e vai à celebração. Uma vez, porém, que ele se depara com Julieta, a imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só há espaço para a jovem desconhecida. Logo depois os dois descobrem que pertencem a famílias que se odeiam.
       O amor de Romeu e Julieta é perseguido pelo fantasma da tragédia do começo ao fim, se iniciando com o assassinato do amigo de Romeu,  Mercúcio, provocado pelo primo de Julieta, Telbaldo, que acaba morto por Romeu como vingança, e finalizando com falho plano do frei para impedir o casamento de Julieta com París, ocasionando assim o suicídio dos jovens amante.
   Nesta história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos, a tragédia, o humor e a linguagem da paixão simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro.
  Estes dois jovens tornaram-se com o tempo a emblemática dos jovens amantes que são condenados pelo seu amor.
Romeu: "Se minha mão profana o relicário, em remissão aceito a penitência: meu lábio, peregrino solitário, demonstrará, com sobra, reverência."
Julieta: "Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente."
  
Minha Opinião:
  Esta tragédia shakespereana é rica em metáforas e possui um roteiro muito interessante.
  Mas na minha opinião a historia de dois jovens que mal se conhecem mais acabam por se apaixonar perdidamente e que por esse amor se suicidam, é realmente muito ilusório. Apesar desse amor irreal me agradei com a obra, pois ela não retrata apenas o amor entre dois jovens da Itália renascentista, mas também denuncia a hipocrisia, a sede do poder, os cruéis interesses económicos e todos os outros elementos que geram inevitavelmente uma intolerância que acaba condenando um sentimento nobre como o amor.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Agatha Christie Duquesa da morte, Rainha do crime


   Agatha May Clarissa Mallowan mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, mundialmente conhecida, que ao falecer, em 1976, deixava escritos mais de oitenta livros com historia policiais e inúmeros contos, sem mencionar seu enorme sucesso no teatro com "A ratoeira" - a peça mais encenada no mundo, vinte e cinco anos ininterruptos em cartaz em Londres.
    Nascida em 15 de Setembro de 1890, em Torquay, inglaterra, com o sobrenome Miller, era filha de mãe inglesa e pai americano, que morreu quando ela ainda era criança.
   Em sua infância e juventude, Agatha não se interessava por contos de fada ou romances, despertavam-lhe o maior interesse os livros Dickens e Sherlock Holmes.
   Isso influenciou sua dupla facilidade em criar fortes caracterizações e engenhosos métodos de crime e investigação. Agatha descobriu essa habilidade quando, aos quinze anos, foi desafiada por sua irmã a escrever uma historia policial.
  Seus conhecimentos de química, poções e venenos, foram adquiridos quando trabalhou como voluntária em um hospital da cruz vermelha, durante a segunda guerra mundial. Ali durante alguns anos, ajudou especialmente os refugiados belgas.
  Foi através dessas expêriencias, ouvindo os imigrantes daquele pais, muitos deles vindo da alta classe social, que nasceu Hercule Poirot, o inspetor supostamente aposentado da força policial Belga para ir a Inglaterra. Mas o curioso é que o primeiro livro "O misterioso caso de Styles" foi recusado por seis editoras. Tinha trinta anos quando conseguiu publicar. (1921).
    Agatha Christie criou dois personagens inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga. Antes de morrer, em 12 de Janeiro de 1976, cuidou também de preparar a despedida de Miss Marple; e voltou a mansão Styles, cenário de seu primeiro livro, para encerrar a carreira de Poirot em "Cai o pano".
 
   Minha Opinião
  As obras de Aghata Christie despertam muito interesse, não é atoa que exitam mais de 40 bilhões de copias espalhadas pelo mundo, suas obras mantém  leitor atento, que difilmente descobrira o mistério antes do final.
   Suas historias são como um quebra cabeça, onde a ultima peça faz toda a diferença. Suas pistas de rigor matemático deixa a obra com um suspense mais elaborado, segurando o leitor até o final.

- Obras publicadas- 
  • 80 livros e histórias, em que apareceram:
  •  39 livros e histórias: Hercule Poirot.
  • 13 livros e histórias: Miss Marple.
  • 6 livros e histórias: Arthur Hastings (com Hercule Poirot).
  • 5 livros: Tommy e Tuppence.
  • 2 livros e histórias: Parker Pyne.
  • 2 livros: Superintendente Battle
  • 6 novelas de romance.
  • 24 obras de teatro, dos quais:
  • 12 foram feitas com base em seus livros.
  • 4 foram representadas após a sua morte.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vendendo Sonhos

"_Quem sou? Poderoso? Famoso? Não! Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder. Podem me chamar de louco, podem zombar das minhas ideias. Não importa. O que importa é que sou caminhante que aprendeu a sair do cárcere da rotina." ( O Vendedor de Sonhos - A revolução dos anônimos)
  
   O Vendedor de sonhos é uma saga contada em vários livros com os mesmos personagens. Embora seja uma sequência cada livro pode ser lido separadamente pois um não depende do outro.
  Em O "Chamado", surge um personagem misterioso chamado Vendedor de Sonhos, ou Mestre, cuja origem até então desconhecida, "chama" os caminhantes para segui-lo numa jornada arriscada para refletir e denunciar as loucuras do sistema social.
   Já no segundo Livro, "A revolução dos anônimos", o Mestre e seus discípulos amalucados provocam uma reviravolta na sociedade. Esta obra tem como principal foco, revelar que as sociedades são constituídas de heróis anônimos, que não estão sob os holofotes da mídia.
    A saga ainda é constituída por mais um livro "O Semeador de Ideias" que encerra essa brilhante trilogia.
   O Vendedor de Sonhos faz uma intensa critica sobre o sistema social, e destaca como as sociedades modernas se tornaram grandes hospitais psiquiatricos onde o normal é ser doente.
   Esta obra leva seus leitores a pensarem sobre o grande teatro da vida.
     O sistema social que já esta doente, vem criando pessoas também doentes. Exigem de sua capacidade intelectual e menosprezam a capacidade de viver.
     "_Muitos pensadores morreram entediados, não construíram pontes entre o poder da analise e a força da alegria, entre a eximia observação e a contemplação da existência, entre a interiorização e a socialização." O vendedor de Sonhos - A revolução dos anônimos
  
   
 Um pouco sobre o autor: Augusto Cury é um dos autores mais lidos do país no últimos anos e um dos mais publicados no mundo - sua obra esta presente em mais de cinquenta países. É Psiquiatra, psicoterapeuta e autor da teoria Psicológica Multifocal, Umas das poucas que estudam o processo de construção de pensamentos e de formação de pensadores. Seus textos são objeto de teses e estudos académicos.

 
     

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Vampiros invadem o mundo dos Livros

  O Vampiro é um personagem muito comum  na literatura de horror e mitologia, segundo a lenda, Vampiro é um ente mitológico que se alimenta de sangue humano para sobreviver, sendo uma criatura da noite nunca poderá sair a luz do dia.
  Porem algo anda acontecendo, os vampiros estão invadindo o mundo literário e sugando a atenção dos leitores, mais principalmente das leitoras.
  O que leva tantas pessoas a lerem esses tipos de livros?
   Existem na atualidade vários tipos de leitura vampirescas, todos com o seu ponto forte e é claro seus pontos fracos, porém os que agradam mesmo são aqueles que despertam o romantismo, principalmente das adolescentes leitoras.
   O desejo imutável de amor perfeito, a busca pela alma gêmea e por um amor que supere até mesmo os instintos assassinos, que é praticamente o que todos os romances vampiristicos passam, levam muitas dessas adolescentes a lêem essas historias.
    Preciso revelar que eu não nutro interesse por esses tipos literários, porém nunca deixo de me surpreender com os extintos carentes de nós humanos, de como buscamos nos livros aquilo que não conseguimos na dura e fria realidade.
      Então se você não entende por que muitas adolescentes gostam desses livros, lembre-se todos temos nossos desejos impossíveis.

Promoção quentinha...

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Leitura é o melhor instrumento para uma transformação social e individual

   "A leitura não é uma atividade elitizada, mas uma ferramenta de transformação social dos indivíduos." Julian Correa
    O homem já utilizou os mais diferentes tipos de materiais para  registrar seus passos, lembranças, difundir ideais e conhecimentos.  Possuindo mais de seis mil anos de historia, o livro ainda é hoje  uma ferramenta de desenvolvimento social, cultural e até mesmo individual.
    Apesar do seu importante papel na sociedade, ele ainda acaba tendo que disputar espaço com instrumentos de lazer da sociedade, como a internet e a televisão.
    A distribuição e a divulgação de livros no Brasil ainda é precaria e a falta de habito de ler é uma questão a ser discutida.
     Felizmente nada disso impede os leitores e seus livros. Segundo a Google existem quase 130 milhões de diferentes tipos de  livros já publicados, para ser exato 129.864.880 ( mas ao meu ver com tantos livros sendo publicados por dia, este numero é ainda maior).
        Então para todos os fãs de livros quero finalizar este primeiro post do "Senhora dos Livros" dizendo que a leitura é um passaporte para um novo mundo, um mundo de ideias, filosofias e sonhos, como um amigo meu já disse: "É uma viagem ao redor do mundo sem meios de transportes, uma telepatia na mente de grandes sabios"
     Leia um livro e teras uma grande surpresa no final.