domingo, 20 de março de 2011

Delírios de Escritor

 "Só devemos escrever acerca daquilo que gostamos. "
( Ernest Renan )
  
  "Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
   Não conto gozar a minha vida; nem em goza-la penso. Só quero torna-la grande."



      A escrita desde seu primórdio tornou-se uma ótima ferramenta de expressão, e todo leitor ardo possui em seu interior uma vontade, mesmo que breve de um dia se expressar através dela, em um livro.
        Sabendo deste sonho de todos nós (leitores, pois isso também aplica-se a mim) enviei três perguntas a alguns escritores já publicados, e já quero agradecer a autora Paula Pimenta pela sua resposta, creio eu que será muito útil a muitos futuros Escritores.
        Eis abaixo minhas perguntas e as respostas de Paula Pimenta:
       


Qual é o primeiro passo para escrever um livro?

"Em primeiro lugar, acho que é importante ler muito. Geralmente, quem gosta de ler e tem esse hábito, escreve bem."



Que conselho daria para quem gostaria de se tornar um escritor (a)?
"Devemos escrever sobre o que gostamos, pois quando escrevemos com paixão, os leitores sentem isso. Escrever sobre o que realmente conhecemos é importante também. Ao escolher um tema, certifique-se que você domina o assunto, para não se perder no meio da história. E, depois que o livro estiver pronto, é preciso muita paciência e força de vontade pra procurar uma editora."



Na sua opinião, qual é a caracteristica basica necessaria para se tornar um escritor (a)?
"O escritor tem que ser muito observador, pois é a partir da própria observação dos fatos e percepção da realidade, que ele criará suas próprias histórias."




terça-feira, 15 de março de 2011

Mochileiro das galaxias


"Correndo pela alameda, Arthur já sta quase chegando em casa. Não percebeu como havia esfriado de repente, não percebeu o vento, não percebeu a chuva torrencial e irracional que começara a cair subitamente. Só viu os tratores passando por cima do destroços do que fora sua casa" Guia do mochileiro das galáxias

  "O guia do mochileiro das galáxias" serie escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arhur Dent e de seu amigo Ford prefect.
   Arthur, um inglês azarado, escapa de evento dramático - a destruição da terra _ , graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfaçado de ator desempregado enquanto fazias pesquisas de campo para nova edição do Guia do mochileiro das galáxias.
   Arrastado para situações mais alucinadas nos pontos mais distantes do tempo e do espaço, Arthur ainda precisa se entender com as formas de vida mais estranhas e os nomes ainda mais estranhos dessas formas de vida estranha.

 Minha Opinião

 A obra é cheia de sátira, ironia e bom humor. É uma boa pedida para que quiser relaxar e rir até cair.



Nota: Quero me descupar caros leitores, pois a alguns dias tenho me ausentado, porém estou fazendo de tudp para postar. O motivo de minha ausencia é o simples fato de que estou com problema com minha internet... mas logo estarei de volta, com mais resenhas , obrigado.

domingo, 13 de março de 2011

Motivo


Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecilia Meireles

sexta-feira, 4 de março de 2011

O garoto no convés

   "Houve um breve silêncio, e confesso que até eu quase acreditei em suas palavras. Seria possível que eu fosse tão vitima daquela circunstância infeliz quanto qualquer um? Acaso seria solto sem mais nenhum ataque ao meu caráter e bom nome, e talvez até com uma carta de recomendação de uma pessoa investida de autoridade? Olhei para o policial, que se pôs a pensar um instante. A multidão, no entanto, percebendo que seu passatempo ia chegar ao fim e que o devido curso e o devido castigo seriam interrompidos, empunhou o cassetete no lugar dele."  O garoto no convés

   Em 1787  Bounty zarpou de Spithead, Reino Unido. William Bligh, tenente que navegara com o já imortalizado capitão James Cook, dirigia a viagem. Com ele, iam 45 homens, voluntários provavelmente encantados com a possibilidade de conhecer o enigmático Otaheite, como era chamado o Taiti. 
  Este livro é baseado em fatos reais, ele conta a historia do mais famoso motim que ocorreu em Bounty, e de como Blingn e mais 19 marinheiros foram jogados em alto mar em um pequeno barco com um providência de agua e comida escassas.
    Narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um adolescente órfão de catorze anos  de Porstmouth, sul da Inglaterra, que cuja única "família" que conhece é a dos meninos com que mora e o Sr. Lewis, um homem que o acolheu e que lhe da cama e comida, e que por isso o  obriga a sofrer todo tipo de exploração, inclusive a sexual.
   Porém dois dias antes do natal de 1787, o que tem inicio como apenas mais uma delinqüência resulta numa série de acontecimentos que mudarão sua vida para sempre. Para escapar da prisão, o jovem Turnstile, embarca às pressas num navio da marinha inglesa na função de criado do capitão.
  Turnstile vai aos poucos conhecendo os pitorescos marujos que, de modo geral, não perdem uma chance de lembra-lo de sua insignificância. Contudo, a proximidade constante do capitão lhe permite não apenas ficar a par das múltiplas intrigas a bordo, mas também estabelecer uma relação de crescente lealdade com seu chefe.
   Na tradição dos grandes romances de aventura marítima, a narrativa mergulha o leitor em detalhes da navegação e da rigorosa vida no mar, com suas superstições, disciplina rígida e brutais ritos de passagem.


Minha Opinião:

   A obra a primeira vista pode não ser uma das mais atraentes e nem motivadora, porém ao me aprofundar no enredo me vi envolvida em uma comovente historia de superação e amadurecimento.
  Quero enfatizar que por ser uma reconstituição histórica pode não ser tão empolgante quanto o esperado, porém acredito que o autor tenha feito uma eficaz junção de romance de formação, aventura marítima e reconstituição histórica.

Um pouco sobre o autor:
John Boyne (30 de abril de 1971) é um romancista Irlandês. Ensinou língua inglesa no Trinity College, e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde foi galhardoado com o prêmio Curtis Brown. Começou a escrever histórias aos 19 anos e teve o primeiro romance publicado dez anos depois. Trabalhou em uma livraria dos 25 aos 32 anos.